Robalinhos da Aguda grelhados com salteado de legumes e batatinhas

Para este mês o desafio do grupo “Dia um…Na Cozinha” é Peixe!! Todo o peixe exceto bacalhau, eu adorei o tema, sou uma assumida fã de peixe, come-se normalmente, todos os dias cá em casa, todos gostam…muito J

Cá em casa, o peixe fresco por norma, é cozinhado grelhado, cozido, assado no forno, muito raramente frito.

Esta receita de hoje é uma versão muito simplista, mas com este peixe fresco, neste caso do dia, acabado de apanhar, achei que não devia acrescentar nem muito tempero, nem muita cozedura, há que preservar as qualidades e o sabor (a mar) do peixe. Convém não esquecer que o peixe da nossa costa é considerado do melhor pescado do mundo, uma verdadeira riqueza gastronómica! Por isso, na minha opinião, (eu sou uma verdadeira fã de peixe, já tinha dito J ) Devemos consumi-lo o mais “puro” possível J

Ingredientes

• 2 robalinhos frescos (estes vieram da lota da Aguda, comprados domingo de manhã)
• Batatinhas novas pequenas
• Courgette
• Cenouras
• Bróculos
• Ervilhas de quebrar (ervilhas tortas)
• Azeite q.b.
• Sumo de limão q.b.
• 2 dentes de alho
• 1 c chá de manteiga
• Tomilho seco
• Sal
• Pimenta moida
• Coentros frescos q.b.

Preparação:

• Amanhar o peixe
• Fazer  3 cortes na diagonal, dos dois lados
• Aquecer, para aromatizar o azeite com o alho esmagado
• Pincelar com o azeite aromatizado os dois peixes e polvilhar com um pouco de sal. Reservar
• Cortar os legumes,  exceto as ervilhas
• Lavar as batatas dar um golpe em cada uma e levar a cozer em água temperada com sal
• Escaldar os legumes com água a ferver, escorrer bem, levar ao lume uma sertã anti aderente com um pouco de azeite e um dente de alho picado, deixar aquecer o azeite e juntar os legumes, saltear, mexendo durante quatro ou cinco minutos, temperar com pimenta moída, sal e tomilho
• Retirar as batatas, quando cozidas, escorrer bem e saltear numa sertã anti aderente com um fio de azeite, uma colher de chá de manteiga e alecrim fresco. Deixar fritar, mexendo,  até  ficarem ligeiramente alouradas
• Aquecer uma chapa, eu utilizo a minha máquina de fazer crepes, que é perfeita para este fim J, colocar o peixe e deixar grelhar dos dois lados, não convém deixar muito tempo para o peixe não ficar seco. Também pode ser grelhado no forno, em cima de uma grelha, com um tabuleiro com água por baixo, utilizando a função gril do forno.

Empratar: Fazer uma cama com os legumes, colocar por cima os peixes, e as batatinhas á volta, regar tudo com um fio de azeite, um pouco de sumo de limão e coentros grosseiramente picados (eu não piquei J preguiça!!) 

Folhadinhos de Alheira, maçã, queijo de cabra e uma salada

Fiz um serviço de catering na semana passada, e como acontece normalmente, sobraram pequenas porções de recheios (é propositado, eu provo sempre as iguarias que forneço, é uma questão de controlo de qualidade!)
Com um desses recheios confeccionei estes  folhadinhos, ficam deliciosos, são super fáceis de fazer, e como entrada são uma ótima sugestão. A salada é o acompanhamento perfeito, porque neste caso foram servidos como prato principal.

Ingredientes para 12 pasteis

1 embalagem de massa folhada refrigerada (usei do Lidle rectangular)
1 alheira de boa qualidade (é fundamental!)
1 maçã cortada em cubos pequenos
1 queijo de cabra (usei Palhais, baixo teor de sal)
1 ovo para pincelar
1 c sopa de sementes de sesamo

Preparação:

Colocar a alheira numa sertã anti-aderente, sem gordura, deixar grelhar em lume brando, virar e quando estiver ligeiramente grelhada dos dois lados, retirar, abrir ao meio e tirar a pele, reservar o recheio.
Cortar o queijo de cabra em quadrados pequenos
Misturar a massa de alheira com a maçã e o queijo de cabra
Cortar a massa folhada em 12 rectângulos
Rechear cada rectângulo com a mistura de alheira, maçã e queijo, fechar, pincelar com ovo batido e polvilhar com sementes de sesamo
Levar ao forno
Quando prontos, servir quentes com a salada

Salada:

Alface roxa (esta era caseira), milho, tomate chucha, azeitonas verdes e queijo de cabra (Palhais, baixo teor de sal), foi temperada com azeite, sumo de limão e um pouco de mostarda

Ficou uma refeição ligeira, ótima para esta altura do ano! Bom apetite!!

Tartes de frangipane com recheio de morango

A Dulcis enviou-me recentemente um miminho porque fui a 1000 fã da página no Facebook J

Fiquei muito contente, não contava nada! E tentei logo inventar uma sobremesa onde pudesse usar o creme Dulcis  Morango.

Fiz esta sobremesa  porque adoro tartes frangipane. Gosto muito de receitas onde a amêndoa assuma o lugar da farinha. Descobri a receita há já algum tempo, num programa do Jamie Oliver, e já a tenho feito várias vezes, todos gostam, os de casa e não só J

Entretanto, esta versão, tem uma base de bolacha, que não é aquela que usa o Jamie, mas que na minha opinião dá um ótimo resultado, eu gosto do travo discreto da canela na base crocante de bolacha, que combina na perfeição com o recheio.

Ingredientes

Base de bolacha

1 embalagem de bolachas de canela (usei Cuetara), ralada

2 c sopa de Vaqueiro Liquida

1 ovo

Creme Frangipane

1 ovo

100 gr de manteiga sem sal

100 gr de açucar

100 gr de miolo de amêndoa finamente ralada

Sumo e raspa de uma laranja

1 c chá de essência de baunilha

90 gr de açucar

Montagem

1 Embalagem de Dulcis Recheio de Morango

Preparação

Pré aquecer o forno a 180º

Preparar a base de bolacha misturando muito bem todos os ingredientes

Forrar com a massa 6 a 8 tarteiras pequenas e levar ao frigorifico enquanto prepara o recheio

Creme Frangipane

Misturar com um fouet todos os ingredientes, não é necessário bater muito

Montagem

Retirar do frio as formas de tarte

Colocar em cada uma, uma c de chá de recheio Dulcis Morango

Verter sobre cada uma o creme Frangipane, não encher até ao topo

Com um palito, mexer cuidadosamente o recheio para que se misture com o  Dulcis Morango

Levar ao forno até apresentarem um tom dourado

Retirar, desenformar e deixar arrefecer, ou então comer mornas, com uma bola de gelado, ou chantilly! DeliciosasJ

A receita original está aqui Jamie's 30-Minute Meals 

Pudim de maçã com amêndoa

Esta é uma receita conventual, muito pouco divulgada. Foi-me dada, carinhosamente, por uma amiga, a Maria Formiga, é uma receita de família. Estou a publicá-la com a sua permissão e é sem dúvida, mais uma relíquia da nossa gastronomia conventual. Partilho aqui, com os meus seguidores (é um miminho :), porque acho que devemos perpetuar, para as gerações futuras,  a riqueza e diversidade da nossa culinária conventual.

Ingredientes

2 maçãs reineta

1 pau de canela

3 pães velhos, (só o miolo)

1 chávena de leite

1 casquinha de limão para aromatizar o leite

500 gr açúcar

¾ de chávena de chá de miolo de amêndoa grosseiramente ralada

12 ovos – 3 inteiros +9 gemas

Para o caramelo

1+ ½  chávena de açucar branco

½ chávena de água

2 c sopa de Vinho do Porto

Preparação

Caramelo

Levar o açucar ao lume, numa sertã anti-aderente, deixar a açucar cozinhar até adquirir uma coloração levemente dourada, nesta altura retirar do lume e juntar rapidamente a água e o Vinho do Porto

Verter o caramelo na forma de pudim e rodar para que todo o interior fique completamente coberto. Reservar.

Pudim

1 – Cortar a maçã aos pedaços e levar a cozer com uma chávena de água e um pau de canela

2 – Depois de cozida reduzir a maçã a puré, e reservar

3 – Aquecer o leite com a casca de limão

4 – Partir o miolo de pão em pedaços pequenos e mergulhar no leite quente

5 – Embeber bem o pão e reduzir a uma papa (não deve ficar muito liquido)

6 – Com o açúcar e uma chávena de água fazer uma calda até atingir ponto de pérola

7 – Misturar o puré de maçã com o pão e a amêndoa

8 – Numa taça juntar os ovos inteiros e as gemas, misturar muito bem

9 – Juntar os ovos ao preparado anterior, levar a lume brando, mexendo muito bem, sem parar, para que todos os ingredientes fiquem completamente incorporados

10 – Verter o preparado na forma de pudim, cobri-la e cozer na panela de pressão, por quarenta e cinco minutos, ou levar ao forno, pré aquecido a 200º, em banho-maria, por cerca de noventa minutos (aproximadamente)

11 – Deixar arrefecer completamente antes de desenformar. O ideal é fazer no dia anterior e só desenformar no dia seguinte

Este pudim é absolutamente delicioso, tem uma textura muito agradável, e o paladar aromatizado com a combinação de amêndoa e maçã é soberbo! Faz-nos sentir um enorme orgulho ao cortar a primeira fatia!!