Hoje esta receita é dedicada ao passatempo da querida Elisabete do blogue Cozinha sem Segredos, que me convidou a participar, e sendo o objectivo deste desafio a cozinha tradicional açoriana, eu não resisti, até porque estou ansiosa por provar in loco estas delicias!
Recentemente uma prima minha esteve nos Açores e disse-me que tinha adorado estas queijadas, depois da opinião dela, achei que tinha o mote para a minha receita. Depois de alguma pesquisa, encontrei esta receita e pareceu-me que seria a mais parecida com a original.
As queijadas ficaram muito boas, a massa é ótima, eu só acrescentei um polvilho de canela, e adorei!!
Recentemente uma prima minha esteve nos Açores e disse-me que tinha adorado estas queijadas, depois da opinião dela, achei que tinha o mote para a minha receita. Depois de alguma pesquisa, encontrei esta receita e pareceu-me que seria a mais parecida com a original.
As queijadas ficaram muito boas, a massa é ótima, eu só acrescentei um polvilho de canela, e adorei!!
Ingredientes Para a Massa:
- 250
g de farinha
- 1
ovo inteiro
- meia
colher de sopa de banha
- 1
colher de sopa rasa de manteiga
- 1
colher de sobremesa de açúcar
- ½
colher de café de sal
Ingredientes Para o Recheio:
- 2
litros de leite cru
- Coalho
( compra-se nas farmácias e vende-se liquido ou em pó)
- 6
gemas
- 1
clara
- 250
g de açúcar
- 1
colher de chá de manteiga
- 1
colher de sopa rasa de farinha
- açúcar
em pó (açúcar inglês ou de confeiteiro)
Preparação:
De véspera prepara-se o recheio: amorna-se ligeiramente o leite e junta-se-lhe
o coalho nas proporções indicadas na embalagem, eu foz exatamente conforme as
instruções, o coalho que comprei era liquido e para os 2 litros de leite foi
necessário mais do dobro do que vinha indicado na embalagem, foi sem dúvida a
parte mais difícil desta receita, conseguir coalhar o leite J . Abafa-se o
recipiente e, sem se mexer, deixa-se coalhar. Retira-se o coalho para dentro de
um pano e espreme-se para sair o soro (que eu guardei, porque é ótimo para
fazer pão) de modo a obter-se uma massa bem seca. Amassa-se este coalho para
ficar muito fino.
Junta-se as gemas, a clara, o açúcar, a manteiga e a farinha; depois de bem
misturado leva-se este preparado a cozer em lume brando só até levantar
fervura. Retira-se do calor e depois de arrefecer um pouco passa-se por uma
peneira ou passador fino. Conserva-se no frigorífico. De um dia para o outro.
No dia seguinte prepara-se a massa: amassam-se os ingredientes indicados com um
pouco de água morna de modo a obter-se uma massa que se possa estender.
Embrulha-se num guardanapo e deixa-se descansar.
Com o rolo e um polvilho de farinha estende-se a massa muito fina.
Com um copo ou um corta-massas corta-se a massa em circunferências com 12 cm de
diâmetro. À medida que se cortam estas circunferências vão-se deixando ao ar
sobre a mesa. Em seguida, no centro de cada circunferência coloca-se um montinho
do recheio preparado. Ajeita-se este recheio e com um palito de madeira puxa-se
a massa para cima, encostando-a ao recheio e fazendo como que uma caixa
canelada.
À volta de cada queijada coloca-se uma tira de papel vegetal
com cerca de 2 cm de altura e que amparará a massa; o papel prende-se com um
alfinete.
Eu utilizei
uma forma para tartes e forrei com papel vegetal cada unidade.
Levam-se as queijadas a cozer em forno médio e, depois de cozidas, polvilha-se
a superfície abundantemente com açúcar em pó (inglês).
Esta é a maneira como ainda hoje se fazem as queijadas, célebres em toda a
região açoriana.